Súplica XLVI (46)

Sua Súplica no dia (EID) do encerramento do mês do Ramadan, quando termina a oração especial neste dia, direcionado a Caaba e também será recitada esta súplica no dia de Sexta-Feira.

01 – Ó Aquele que compadeça de quem os servos não se compadecem dele! Ó Aquele que acolhe a quem os países não acolhem! Ó Aquele que não despreza quem têm necessidade d ́Ele! Ó Aquele que não provoca desespero a quem Lhe invocam insistentemente! Ó Aquele que não recusa rigorosamente quem são mimados perante Ele! Ó Aquele que recolhe o pouco que Lhe é oferecido, e gratifica o mínimo que é realizado para Ele!

02 – Ó Aquele que agradece o pouco, e recompensa por magnificência! Ó aquele que se acerca a quem se Lhe aproxima!

Ó Aquele que convida para Si a quem lhe dá as costas! Ó Aquele que não modifica a graça, nem precipita a revanche! Ó Aquele que investe as boas ações em frutos de tal forma que Ele faz crescer, e dispensa o erro para apagá-lo!

03 – Perante Tua ampla generosidade as esperanças serão cumpridas com as necessidades satisfeitas completamente.

E os recipientes das petições repletam-se com a superabundância de Tua munificência.

E os descritos decaem antes de chegar a Tua descrição. Pois, a Ti pertence a Mais elevada excelência, sobre tudo o que está elevado. E pertence a Ti a maior magnificência e gloria além de toda magnitude. Cada coisa magnificente, perante Ti resulta mínima, e cada coisa nobre ao lado de Tua nobreza é insignificante.

04 – São defraudados aqueles que partem para alguém em vez de Ti. E estão perdidos aqueles que se apresentam perante outros em vez de Ti. Desviam-se aqueles que permanecem junto a outro em vez de Ti. Enfrentaram-se com a carência aqueles que procuram a generosidade

em outros que não sejas Tu. Tua porta está aberta para os que Te desejam. Tua munificência está disponível para os que Te imploram. Teu auxílio está à cerca dos que procuram auxílio. Os esperançosos nunca ficaram defraudados por Ti. Nem os procuradores carão despojados de Tua bondade. E os que Te pedem perdão nem serão desaventurados por Teu castigo.

05 – Tua provisão é espalhada também para aqueles que Te desobedecem. Tua indulgência se faz presente para aqueles que Te abandonaram. Teu hábito é a beneficência para os malvados. Tua conduta é conceder aos transgressores, a tal ponto que Tua tolerância o fez-lhes negligentes enganando-os a respeito de Seu perdão, e o tempo que lhes dás de prazo lhes impede de desistir.

Enquanto que Tu atuas tolerância para eles a fim de que pudessem respeitar e observar Tua ordem.

E Tu concedeste a eles um lapso confiantemente na permanência de Teu reinado.

06 – Então! Tu selaste com felicidade a quem é digno disso. E Tu abandonaste com o infortúnio a quem é merecedor disso.

07 – Todos eles estão submetidos ao Teu decreto, os seus assuntos revertem à Tua ordem.

Tua soberania não foi debilitada pela extensão da rebeldia deles.

Teu argumento não foi refutado pelo atraso de Tua perseguição a eles, (dando-lhes prazo, sem empreender a revanche contra eles).

Tua prova está sólida e efetiva que nunca é violável. E Tua soberania é imutavelmente incessante.

08 – O azar infernal pertence àqueles que se desviam de Ti. A decepção humilhante está para aquele que é decepcionado por Ti. A maior desventura pertence àquele que é negligente diante da Tua

amabilidade. E quanto sofrera no Teu castigo? E quanto tempo frequentará na Tua indignação? E quão longe estará o seu destino da saída? E quanto estará desesperado para adquirir uma salvação sucessiva?

09 – Tudo isto surge pelo Teu decreto, e Tu nunca é injusto, e como a equidade de Teu veredicto no qual não existe injustiça.

Porque Tu expuseste os argumentos frequentemente, explicaste as desculpas, começaste com advertências, mostraste amabilidade com incentivo, trouxeste os exemplos, alongaste a esperança e prolongaste-a, dando prazo enquanto Tu podias tê-lo apressado, e atuaste sem pressa enquanto Tu estás pleno de empreendimento.

Tua lentidão não foi por incapacidade. Nem Teu consentimento de paciência foi por debilidade. Nem Tua abstenção foi por desatenção.

Também Tua espera não foi pela cordialidade, senão para que Teu argumento (prova) fora mais concludente, Tua generosidade fora mais perfeita, Tua benevolência fora mais exaustiva e Tua graça fora mais completa.

10 – Tudo isso era assim, e isto sempre tem sido, e Tu sempre será assim (Incessante). Teu argumento (prova) é o mais digno e magnífico que não pode ser descrito em sua totalidade. Tua gloria é demasiada elevada que não é limitada em sua essência. Tua graça é demasiada abundante que não pode ser contada em sua plenitude. Tua benevolência é demasiada abundante para que possa ser agradecida em seu mínimo.

11 – (Ó meu Deus) A falta de minha fala me faz defeituoso para agradecer-Te.

E a abstenção me tem deixado ser incapaz de glorificar-Te.

O máximo que posso fazer é admitir a minha inabilidade para louvar-Te, não por desejá-lo, Ó meu Deus, senão! pela minha incapacidade.

12 – (Ó meu Senhor) Eis eu aqui! dirijo-me para Ti pedindo-Te um bom consentimento. Portanto, abençoa a Mohammad e a sua família, e atenda minhas confidências, responda a minha súplica e não finalize meu dia com a decepção, nem recuses meu pedido na minha imploração. E gratifique minha partida de Ti, e minha volta a Ti.

Certamente que Tu não estás em dificuldade para o que desejas, nem és incapaz de consentir o que se Te há pedido.

Tu és Poderoso sobre todas as coisas. E não há força nem poder exceto em Deus, o Altíssimo, o Grandioso.

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