A riqueza

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

Deus, o Altíssimo, disse: “Ó fiéis, que os vossos bens e os vossos filhos não vos alheiem da recordação de Deus, porque aqueles que tal fizerem, serão desventurados” (63:9).

Neste versículo e em muitas tradições observamos que há um alerta do Profeta do Islam (S.A.A.S.) e seus Ahlul Bait (A.S.) acerca do dinheiro e da riqueza. Parece que o dinheiro é algo negativo, um mal que o fiel deve se distanciar dele. Alguns entendem que o dinheiro é tão abominável que não é adequado ser atribuído a um fiel.

Partindo deste ponto surgem várias perguntas e dúvidas, entre tais:

– Qual a posição do Islam mediante a busca pelo dinheiro e pela riqueza? Será que é realmente algo abominável? Será que o Islam considera o dinheiro como a fonte do mal, a qual pode levar o ser humano a muitos outros males e desvios?

– Outra pergunta que surge é: Como um fiel deve tratar a questão da riqueza e do dinheiro? Afinal de contas para ele viver ele precisa de dinheiro e se o Islam vê isso com certa advertência, então como ele fará?

A resposta destas dúvidas se divide em várias partes:

Os ancestrais do profeta (S.A.A.S.)

O Islam jamais abominou o dinheiro e a riqueza em si, mas nos alertou muito sobre como devemos enxergar e tratar o dinheiro e as riquezas mundanas. Há uma certa política mediante a qual se o fiel sair da linha estará transgredindo, mas caso se mantenha dentro de seus limites estará atendendo a vontade de Deus. No que diz respeito a busca pela riqueza e o dinheiro, a qual nenhum profeta, imam ou virtuosos deixaram de fazer, e a prova disso está na história, já que se a estudarmos perceberemos que o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) e todos seus Ahlul Bait (A.S.) trabalhavam e buscavam riqueza e dinheiro ao mesmo tempo que eram exemplos de fé e de religiosidade. Buscavam a riqueza e dinheiro para se sustentar.

A senhora Khadija, que foi esposa do Profeta Mohammad (S.A.A.S.) era a mulher mais rica de sua época, e mais rica que os próprios ancestrais do Profeta Mohammad (S.A.A.S.), como Abdullah, Abdel Mutalib ou Hashem, o avô do Profeta (S.A.A.S.). Todos estes eram ricos e possuíam grandes rendas e negócios, ninguém vivia uma vida pobre, todos tinham fortunas e eram muito ricos. Onde está o problema então?

A busca pelo sustento é uma ação sagrada

Depois desta pequena introdução, percebemos por meio da história e das tradições que a busca pela riqueza e a conquista do dinheiro não é o problema, pois o próprio Profeta Mohammad (S.A.A.S.) trabalhava e era comerciante. Todos os Imames e seus familiares trabalhavam e buscavam seus sustentos. O profeta Mohammad (S.A.A.S.) tem uma passagem que valoriza muito a busca pelo sustento e riqueza e diz: “Aquele que busca o sustento de sua família é como se fosse um combatente pela causa de Deus”. Ou seja, o verdadeiro fiel deve trabalhar, buscar o sustento, e isto é uma atitude nobre e muito reconhecida no Islam, ao nível que foi igualada ao combate pela causa de Deus, que é uma das ações mais nobres de um fiel.

O fiel deve dominar e não ser dominado

Então onde está o problema? O problema está na FORMA que se trata o dinheiro e a riqueza. Não há problema nenhum em o ser humano trabalhar e conquistar riquezas e dinheiro, planejar e projetar ganhar milhões. Mas isso deve estar alinhado com um importante e valioso princípio que é: “Jamais se apegar ao dinheiro”. O fiel não deve ser preso e escravo da riqueza. Resumindo, o fiel não deve ser dominado pela riqueza e sim dominar a riqueza em suas mãos. Há uma grande diferença entre uma questão e a outra. Considerar o dinheiro como objetivo final, se apegar ao dinheiro a ponto de esquecer os valores e princípios para conquistá-lo, tudo isso e muito mais são o problema e não o dinheiro em si, e é isso que deve ser evitado pelo fiel.

O problema não está no dinheiro e sim no apego pelo dinheiro e pela vida mundana. A pessoa que passa a ignorar os valores e a moral para conquistar o dinheiro e além disso, se apega a ele a ponto de esquecer os demais elementos que envolvem a vida, entre eles a vida após a morte, este é o problema, e não o dinheiro em si.

A pobreza não é algo apropriado ao fiel

A pobreza jamais foi uma característica apropriada para o fiel. Além disso, o que pode levar à pobreza, assim, a preguiça também nunca foi apropriada para o fiel. Jamais o fiel pode ser preguiçoso, pois o Imam Al-Baquer dizia: “A preguiça afeta a fé a vida”.

Os dois lados da riqueza

Resumindo, a riqueza e o dinheiro têm dois lados, o NEGATIVO e o POSITIVO. Vamos estudar resumidamente cada um dos lados.

O aspecto negativo da riqueza

A riqueza pode levar o homem a ilusão e iludi-lo com as belezas e prazeres desta vida. Esta é a base e o início de todos os demais problemas. O Profeta Mohammad (S.A.A.S.) dizia: “A paixão por esta vida é o começo de todo fracasso”. Partindo desta premissa, podemos afirmar que o dinheiro pode levar aos seguintes aspectos e resultados muito negativos, que devem ser abolidos da vida do fiel:

1) Avareza

Esta é considerada uma das piores características do ser humano. Característica esta que foi condenada na nossa fé e religião. Deus, o Altíssimo, diz: “Quanto àqueles que são avarentos e recomendam aos demais a avareza, e ocultam o que Deus lhes concedeu da Sua graça, saibam que destinamos um castigo ignominioso para os incrédulos” (4:37). Os avarentos terão um severo castigo a sua espera no dia do juízo final, e mais severo ainda será com aqueles que além de serem avarentos mandam os outros serem também.

O Imam Ali (A.S.) dizia numa passagem: “O caso do avarento é muito curioso. Vive a pobreza da qual ele tanto foge e perde a chance de viver a vida abundante a qual ele tanto busca. Por isso, ele viverá como pobre, mas será julgado como rico”. Isso porque todos seremos julgados por cada centavo buscado e conquistado. Por tudo seremos cobrados e julgados: como conseguimos e onde gastamos. Isso é certo no dia do juízo final.

O profeta Mohammad (S.A.A.S.) dizia sobre uma das consequências da avareza: “O avarento é distante de Deus e das pessoas, mas está próximo do inferno”. Ou seja, é uma lei natural, é o cálculo certo. Qualquer pessoa que for avarenta terá este destino. Estará longe de Deus, as pessoas se distanciaram dela e por fim, ela estará se aproximando do inferno. Numa outra bela passagem o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) nos explica o estado emocional e social do avarento, o qual é mão fechada e não concede nada aos outros. O Profeta diz: “O avarento é a menos confortável entre as pessoas”.

Então, resumindo, a avareza é uma das piores características, e quem se apega ao dinheiro e a este mundo, certamente não terá nada além de infelicidade. Na verdade, a avareza é um problema sério, pois além de não conceder nada aos outros, aos filhos e familiares que precisam de um certo sustento por exemplo, o avarento se priva daquilo que ele mesmo precisa, evitando gastar ou fazer aquilo que ele precisa. Isso é um problema.

2) A ganância

A segunda característica a qual é consequência dos apegos e a paixão pelos prazeres desta vida é a ganância. Quanto mais a pessoa tem dinheiro, mais ela quer. Nada a satisfaz e este é um outro problema que representa o aspecto negativo da riqueza. O Imam Ali (A.S.) dizia: “A ganância é uma escravidão eterna”. Ou seja, o ganancioso é o escravo eterno de sua ganância. Numa outra passagem, o príncipe dos fiéis Imam Ali (A.S.) nos relata o estado real dos gananciosos. Ele diz: “O ganancioso é pobre, mesmo se for o dono do mundo inteiro”. Ou seja, se for concedido tudo que há neste mundo ao ganancioso, nada lhe satisfará e ele se sentirá pobre ainda.

3) A arrogância e a ilusão

O terceiro problema da riqueza e do dinheiro é a arrogância e a ilusão que isso pode nos trazer. Deus, o Altíssimo, disse: “Sabei que a vida terrena é tão-somente jogo e diversão, veleidades, mútua vanglória e rivalidade, com respeito à multiplicação de bens e filhos; é como a chuva, que compraz aos cultivadores, por vivificar a plantação; logo, completa-se o seu crescimento e a verás amarelada e transformada em feno. Na outra vida haverá castigos severos, indulgência e complacência de Deus. Que é vida terrena, senão um prazer ilusório?” (57:20)

Onde estão os ricos e poderosos que governaram o mundo? Onde está o faraó, os tiranos, os presidentes e os ditadores que se iludiram pelo seu poder e riqueza e oprimiam e tomaram o que era dos outros? Infelizmente, o poder e o dinheiro levam o ser humano a uma arrogância sem igual. Ele começa a se achar superior frente os demais e este é um dos problemas causados pela riqueza e pelo dinheiro. Estas pessoas até começam a zombar e debochar daqueles que ajudam e concedem partes de suas riquezas aos necessitados. Deus, o Altíssimo, relatou o estado deles no Alcorão Sagrado, e diz: “E quando lhes é dito: Fazei caridade daquilo com que Deus vos agraciou! Os incrédulos dizem aos fiéis: Havemos nós de alimentar alguém a quem, se Deus quisesse, poderia fazê-lo? Certamente estais em evidente erro.” (36:47)

4) Evitar o pagamento dos tributos religiosos

Mais um dos lados negativos do apego por esta vida ocorre quando a pessoa se apega tanto ao dinheiro e a riqueza ao nível que evita até de pagar os tributos e deveres religiosos determinados por Deus. Ele só quer juntar mais e mais, e não concede nada aos outros e nem pela causa de Deus. Um versículo do Alcorão Sagrado relatou o estado destas pessoas, e diz: “… Quanto àqueles que entesouram o ouro e a prata, e não os empregam na causa de Deus, anuncia-lhes (ó Mohammad) um doloroso castigo” (9:34).

A história de Tha´labah

Infelizmente, o dinheiro e a riqueza podem fazer o ser humano se tornar tão arrogante e orgulhoso que o levaria a deixar de pagar até mesmo os tributos e deveres que a ele obrigatórios por Deus, o senhor e o criador de tudo neste universo. Aquele que concedeu toda aquela riqueza para ele e poderia tirará dele em questão de segundos. A história de Ta´labah ibn Hateb é a prova disso. Este homem que era companheiro do profeta Mohammad (S.A.A.S.) e era bem pobre. Certo dia ele se dirigiu ao profeta Mohammad (S.A.A.S.) logo após a oração e pediu que orasse para ele, a fim que Deus concedesse a ele muita riqueza. O profeta disse a ele: “Ó Tha´balah, o pouco que você tem, mas com gratidão, é mais válido do que o muito sem que você consiga suportá-lo”. Tha´labah insistiu e pediu ao profeta que orasse para que ele fosse um homem bem rico e bem sucedido financeiramente. O profeta resistiu no começo, mas no final fez uma oração, e Deus atendeu a oração do Profeta e começou a conceder muita riqueza e dinheiro a Tha´labah. Ele que era um pequeno comerciante e começou a ver seus negócios crescendo como passou a ter muito trabalho começou a diminuir a frequência de ir na mesquita do Profeta, coisa que quando era pobre ele fazia todos os dias e estava atrás do profeta na mesquita rezando e orando junto com ele. Depois de um tempo quando o profeta não via mais este homem, perguntou sobre ele e lhe disseram que ele tinha virado um homem bem rico. Quando chegou a época dos tributos, o profeta mandou um mensageiro para colher os tributos religiosos daquela época. O fiscal que chegou na mansão e Ta´labah ficou surpreendido e evitou pagar, dizendo que não teria dinheiro e que não queria pagar.

Quando isso chegou aos ouvidos do Mensageiro de Deus (S.A.A.S.) ele disse: “Ai de Tha´labah. Ai de Tha´labah. Ai de Tha´labah”. Depois Deus revelou um versículo inteiro sobre esse homem dizendo: “Entre eles, há alguns que prometeram a Deus, dizendo: Se Ele nos conceder Sua graça, faremos caridade e nos contaremos entre os virtuosos (75) Mas quando Ele lhes concedeu a Sua graça, mesquinharam-na e a renegaram desdenhosamente (76) Então, Deus aumentou a hipocrisia em seus corações, fazendo com que a mesma durasse até ao dia em que comparecessem ante Ele, por causa da violação das suas promessas a Deus, e por suas mentiras (77) Ignoram, acaso, que Deus bem conhece os seus segredos e as suas confidências e é Conhecedor do Incognoscível? (78)” (9).

O aspecto positivo da riqueza

O dinheiro possui aspectos positivos e belos entre tais estão:

1) Poder e força

O dinheiro pode agregar poder e força aos muçulmanos. Ninguém duvida que o dinheiro é a base de tudo e sem o dinheiro não se consegue muita coisa. Deus, o Altíssimo, ordenou-nos a nos prepararmos e mobilizarmos tudo quanto é de forças e ferramentas para enfrentar os desafios, a fim de termos uma sociedade muçulmana forte e presente na sociedade capaz de se defender e de marcar presença em todos os aspectos. Ele diz: “Mobilizai tudo quando dispuserdes…” (8:60). O próprio profeta Mohammad (S.A.A.S.) nos indicou o papel importante da riqueza e do dinheiro na divulgação e propagação do Islam. Ele dizia: “O Islam jamais seria erguido senão com duas coisas: a espada de Ali e a riqueza de Khadija”. Como todos sabem Khadijah foi a mulher mais rica de Quraish e possuía muito dinheiro e riquezas. Estes valores foram extremamente importantes e cruciais para a divulgação e a expansão do Islam. Quando faltava dinheiro, o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) buscava o que precisava de Khadijah, a qual se honrava em ser uma contribuinte pela causa de Deus. Ela concedeu toda sua riqueza, sem exceção, pela causa de Deus e a entregou nas mãos do Profeta Mohammad (S.A.A.S.).

2) O raciocínio e o planejamento

O dinheiro nos traz experiência e conhecimento e deve nos orientar e nos fazer raciocinar em como podemos fazer mais dinheiro. Não basta conquistar e sim fazer render, e é logico que tudo deve ser de acordo com os métodos e meios corretos e legítimos. Expandir os negócios, abrir novas unidades, tendo ideias, enfim, o dinheiro possibilita a pessoa traduzir seus sonhos e colocar seus planos em prática.

3) As boas ações e as recompensas no dia do juízo final

A final de contas, ter dinheiro e riquezas possibilita ao homem ajudar nas boas ações e atrair as recompensas prometidas por Deus. O profeta Mohammad (S.A.A.S.), dizia: “Duas características são amadas por Deus: a boa conduta e a generosidade”. Ou seja, sendo rico é muito importante compartilhar e conceder parte de sua riqueza aos necessitados. Jamais guardar ou armazenar, pois, este é um dos problemas e aspecto negativo da riqueza, como havíamos apontado acima.

Na verdade, uma das principais características do fiel é ser generoso, e o Profeta (S.A.A.S.) disse: “O fiel certamente é generoso…” ou seja, é uma afirmação que o atributo da generosidade é uma característica do fiel e jamais poderá ser retirado dele.

Resumindo

Os objetivos e finalidades para que o fiel possa se empenhar a conquistar a riqueza em sua vida são vários e aqui vamos relatar alguns:

Primeiro objetivo: Evitar que se peça para alguém

O Islam recomenda a busca pela riqueza e pelo dinheiro e este é um dever de todo muçulmano, trabalhar e agir para buscar o seu sustento e o de sua própria família. Evitando assim, estender sua mão para pedir ajuda e ser um peso sobre os outros. O muçulmano deve conquistar sua independência e autonomia e jamais se acostumar a pedir e a viver a custo e sob a ajuda dos outros. Isso é muito humilhante e não é cabível a característica de um fiel. Por isso, o Profeta Mohammad (S.A.A.S.) dizia ao seu companheiro: “Ó Aba Zar! Jamais peça algo para alguém, pois é a humilhação do presente, futura pobreza e terá um longo julgamento no dia do juízo final.” Numa outra passagem o Imam Al-Baquir (A.S.) explica porque Deus nomeou seu profeta Abraão como “Khalil”, que a tradução é “amigo, companheiro”. O Imam dizia: “Considerou Abraão como seu amigo e companheiro porque: jamais deixou de atender o pedido de um necessitado e jamais pediu algo para alguém exceto a Deus”. Numa outra belíssima passagem o Imam Assadiq (A.S.) dizia sobre o quanto o trabalho e a auto suficiência são amados por Deus. Ele dizia: “Quem buscar a vida para não pedir nada as pessoas se encontrará com seu senhor tendo seu rosto brilhando como a lua”.

Segundo objetivo: Ajudar as pessoas e apoiá-las  

Khadijah, mesmo sendo a mulher mais rica de sua época, jamais deixou de ajudar os pobres e os necessitados. Ela cuidava tanto dos órfãos e ajudava tanto os pobres que era conhecida como a “mãe dos pobres”, ou seja, era piedosa como uma mãe para eles. E isto se repetiu até mesmo com os avós do profeta Mohammad (S.A.A.S.), que eram conhecidos pela sua generosidade. Eles alimentavam os peregrinos de Meca, ajudavam os pobres e eram os mais generosos da época. O próprio profeta Mohammad (S.A.A.S.) era extremamente generoso. As narrativas afirmam que ele jamais deixou de atender o pedido de um pobre e sempre concedia o que tivesse mesmo que fosse pouco e os Ahlul Bait (A.S.) seguiram o mesmo exemplo.

Na verdade, a característica da generosidade é uma dádiva e uma grande solução para todos os problemas do ego, da avareza e da arrogância acima citados. Conceder parte de sua riqueza aos mais necessitados e aos pobres é uma prática que mantém o ser humano não tão apegado ao dinheiro e a riqueza. Não é à toa que Deus determinou os tributos religiosos anuais sobre a receita e a renda do muçulmano. Isso é para o seu próprio bem, para evitar que ele possa cair na desgraça da avareza e da ganancia, além dos demais problemas morais os quais são muito severos e cruéis sobre a vida das pessoas. Além de tudo, quando ele compartilha sua riqueza com os outros ele está fazendo-os felizes, e isso certamente deve lhe trazer felicidade também.

Ajudar um irmão é também um meio de conquistar mais riqueza, pois o Imam Ali (A.S.) dizia: “A ajuda multiplica as riquezas”. Numa outra passagem, o Imam Assadiq (A.S.) nos alegra ao anunciar que: “Aquele que resolve e ajudar o seu irmão com uma questão, Deus o ajudará com cem mil questões no dia do juízo final, a primeira delas é ingressa-lo no paraíso”. Numa outra passagem, o Imam Al-Kadhem (A.S.) falou uma belíssima passagem sobre um grande ganho no dia do juízo final aos que ajudam os necessitados. Ele dizia: “Deus possui certos servos na Terra que buscam atender as necessidades das pessoas. Estes estarão seguros no dia do juízo final”.

A educação financeira islâmica

Antes de finalizar gostaria de recitar uma passagem do profeta Mohammad (S.A.A.S.) a qual nos aponta a linha certa de uma educação financeira islâmica e como devemos agir mediante as belezas e riquezas da vida. O Profeta (S.A.A.S.) dizia: “O melhor entre vós não é quem larga a vida para conquistar a outra e nem aquele que larga a outra para conquistar esta. O melhor entre vós é quem conquista um pouco de cada uma. Um forte fiel é mais amado por Deus do que o fiel fraco”.

Louvado seja, Deus, o Senhor do Universo.

 

Aula ministrada por: Nasser Khazraji

Data: 20/06/2020

 

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