Justiça

O Profeta Mohammad (S.A.A.S.) disse: “Se duas classes de pessoas da minha nação forem honestas, a nação triunfará, caso contrário, se perderá”. E foi perguntado: “Ó Mensageiro de Deus, quem são elas?” Ele (A.S) respondeu: “Os sábios e os governantes”.

Imam Jafar Assadeq (A.S.) disse: “O opressor, aquele que o auxilia e aquele que o aceita, são três sócios”.

Disse o Mensageiro de Deus (S.A.A.S.): “No Dia da Ressurreição alguém conclamará: ‘Onde estão os opressores e seus auxiliadores e aqueles que prepararam um tinteiro para eles… ou (lhes) hajam provido a tinta de uma caneta? Então, reuni essas (pessoas) junto com eles?”. Thawabab-ul-Amal, p. 309

Disse o Imam Amir al-Muminin Ali (A.S.): “Por Deus! Se me fossem dados os sete mundos junto com tudo que existe abaixo dos céus para que eu desobedecesse a Deus na medida do ato de pegar um grão de cevada de uma formiga, eu não o faria”. Nahjul-Balagha, p. 347

Disse o Imam Baqir (A.S.), o quinto Imam: “Há três tipos de transgressões: aquela que Deus, o Exaltado, perdoa; aquela que Ele não perdoa e aquela que Ele não ignora. A transgressão que Ele não perdoa é atribuir associados a Deus, Imponente e Majestoso. A transgressão que Deus perdoa é aquela que a pessoa comete (contra) ela própria e que acontece entre ela e Deus, a Quem pertence o Poder e a Majestade. Já a transgressão que Ele não ignora é aquela cometida contra os direitos dos homens”.

Explicação: A terceira transgressão acontece quando alguém infringe os direitos de outrem. O caminho para o perdão é, primeiramente, satisfazer a pessoa cujos direitos foram infringidos. Se essa pessoa o perdoar, a transgressão se transforma naquela que o indivíduo comete contra si próprio. Então, ele deve buscar o perdão de Deus. AI-Kafi, vol. 2, p. 330

Disse o Imam Amir al-Muminin Ali (A.S.): “A transgressão faz os pés se desviarem, remove as benções e aniquila as nações”. Sharh Ghurar al-Hikam, vol. 2, p. 36

Disse o Imam Amir al-Muminin Ali (A.S.): “Não há nada que induza mais a alterar a graça de Deus e a apressar o Seu castigo do que perpetrar a opressão, visto que Deus ouve a oração do oprimido e está à espreita dos opressores”. Nahjul-Balagha, Carta 53

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