Atualizado em 02/02/22

Jama´ah: É a união de alguns praticantes da oração atrás de um imam (líder da oração), que o seguem em suas práticas durante tal oração.

Jejum: É uma prática obrigatória sobre todo muçulmano e muçulmana que atinge a idade púbere no Islã e é um dos pilares da religião. Realizado uma vez ao ano durante o mês de Ramadhan, o jejum deve ser absoluto e deve ocorrer ao longo do dia, do início da alvorada (aprox. 1 hora e 15 min. antes do nascer do sol) até o pôr do sol, abstendo-se de alimentos e bebidas, entre outras coisas. Enfermos, idosos, gestantes e aqueles que não tem condições de praticar esta devoção estão isentos e poderão repô-la depois que a causa tiver sido eliminada, mas se o motivo for permanente então terão que pagar uma quantia simbólica determinada pela jurisprudência, que deverá ser destinada a caridade. Mais informações podem ser obtidas no livro “O Jejum no Islã”, publicado pelo Centro Islâmico no Brasil.

Jesus: Profeta Issa, conhecido também como Al-Maçih no Alcorão Sagrado. Foi filho de Mariam (Maria), a filha de Imran (A.S.). O Profeta Jesus (A.S.) nasceu em Nazaré e seu nascimento foi milagroso, pois sua mãe não havia engravidado tradicionalmente, e sim por meio de um grande milagre divino quando Deus lhe enviou o anjo Gabriel. Esta foi a vontade de Deus e a Sua ordem sempre prevalecerá! Jesus (A.S.) é um dos principais profetas e possui um grande respeito na crença islâmica. Ele foi um dos profetas chamados de “Ulil Azm”, e seu nome e história foram citados no Alcorão Sagrado em inúmeros versículos. Acreditar nele faz parte da crença islâmica. De acordo com o Alcorão Sagrado, Jesus (A.S.) não foi crucificado nem morreu, mas sim ascendeu aos céus e retornará no final dos tempos junto com o 12º Imam e sucessor do Profeta Mohammad (S.A.A.S.), chamado Al-Mahdi (A.F.), para encher a Terra de justiça e aniquilar a opressão e a tirania, e assim fazer prevalecer a palavra de Deus e a Sua justiça. 

Jihad Maior: É o termo utilizado na literatura religiosa islâmica referindo-se às batalhas que o homem trava contra seus desejos e paixões ao longo da vida. Lutando contra seu ego e seus desejos mundanos por conquistar riquezas, obter vantagens ilícitas ou usufruir do consumo de produtos ou relações ilícitas. É a guerra que a pessoa vive entre si e Satã. Literalmente Jihad significa esforço, guerra ou combate.

Jihad Menor: É o termo utilizado na literatura islâmica referindo-se a batalha contra o inimigo que invade o seu território. Pode ser a pátria, a casa ou a terra. O combate contra o inimigo é classificado como Jihad Menor. Mas por que menor? Isso porque este confronto é limitado ao tempo e local, e direcionado a um inimigo, mas o Jihad Maior se dá durante toda nossa vida e em todos os lugares que vivemos.

Jihad: É um conceito essencial da religião islâmica e significa “empenho”, “esforço” ou “luta” – o significado exato dependerá do contexto. É habitualmente entendida de forma simplória como uma “guerra santa” travada contra os inimigos ou invasores. Aquele que pratica o Jihad é conhecido como “Mujahid”, ou seja, combatente. Mas todo o esforço dentro da religião islâmica pela causa de Deus é entendido também como um Jihad. Há também termos como “Jihad Al-Akbar” e “Jihad Al-Asghar”, onde Al-Akbar (Grande) significa o combate contra as paixões e os desejos da vida, já Asghar (Pequeno) significa o combate armado contra os inimigos, fazendo referência ao fato que o combate ao ego e as paixões é uma luta diária e mais árdua, e assim merecerá uma atenção maior do ser humano.

Jorhom: Jorhom é uma antiga tribo dos habitantes da Península Arábica, e são provenientes do Iêmen. Eles habitavam em Meca próximos de Hajar e de seu filho Ismail (A.S.), que anos depois se casou com uma das mulheres deles.

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