Aminah Haidar Al-Sadr (Bint Al-Huda)

Aminah Haidar Al-Sadr nasceu na cidade sagrada de Kadhmain, em Bagdá, no ano de 1937. O seu pai, líder religioso renomado, faleceu quando ela tinha dois anos de idade. Ela se beneficiou com os cuidados e carinho de sua mãe e de seus dois irmãos, Sayyid Ismael e Ayatullah Muhammad Baqer Assadr.

Aminah Al-Sadr, conhecido como Bint Al-Huda, não estudou em nenhuma escola do governo, mas foi bem educada nas mãos dos seus dois irmãos eruditos, especialmente Ayatullah Muhammad Baqer Assadr, que reconheceu o seu talento brilhante. Ainda adolescente, Bint Al-Huda era uma leitora voraz que sempre gastava o seu dinheiro em livros úteis e no aumento do seu conhecimento.

A primeira metade deste século se evidenciou os valores culturais ocidentais que dominaram os países árabes e islâmicos. Os sistemas ocidentais estendem o desvio e a corrupção e o Islam como sistema reacionário seria uma barreira. Com 20 anos de idade, Bint Al-Huda começou a escrever artigos na revista Al-Adhwa publicada pelos sábios religiosos na cidade sagrada de Najaf al-Ashraf, no Iraque. Os seus artigos chamaram a atenção dos intelectuais da cidade de Najaf e se tornaram tochas que iluminaram a vida obscura das mulheres. Os seus artigos despertaram a sociedades que, como muitas sociedades em outros países Islâmicos, era desviada abaixo dos pretextos de liberdade e de igualdade. Possuindo discernimento agudo, ela sentiu o grande dano que era infligido sobre o Islam pela corrupção deliberada das mulheres. As suas histórias simplesmente escritas atacaram essas tradições incorretas e apresentaram conceitos realmente Islâmicos acerca da mulher e o seu papel específico em uma sociedade sã.

As mulheres muçulmanas perderam esta grande escritora muito cedo. Torturada e assassinada juntamente com seu irmão, o Ayatullah Muhammad Baqer Assadr (K.S.), pelo regime iraquiano Ba’athista. O regime tirânico e anti-islâmico de Saddam conhecia bem a sua luta valente pelo Islam e decidiu eliminá-los. Eles foram detidos em Abril de 1980, e mortos a sangue-frio três dias depois.

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