Aula ministrada por: Haj Nasser Khazraji
Quem de vocês não quer saber o caminho mais rápido para alcançar o Paraíso? O caminho da prosperidade e do sucesso. O caminho da riqueza e da saúde. Vou ensinar o caminho mais rápido para alcançar tudo isso que é de bom, nesta e na outra vida. Este caminho se chama “A bondade para com os pais”.
A bondade aos pais
“E de quando exigimos o compromisso dos israelitas, ordenando-lhes: Não adoreis senão a Deus; tratai com benevolência vossos pais e parentes, os órfãos e os necessitados; falai ao próximo com doçura; observai a oração e pagai o zakat. Porém, vós o renegastes desdenhosamente, salvo um pequeno número dentre vós.” Alcorão Sagrado, 2:83
Percebam, neste versículo, quanto Deus exigiu de nós sobre a bondade e a benevolência com os pais. É tão grandiosa esta prática que Ele a citou logo após a Sua adoração, e em seguida foi citada a bondade ao próximo, como parentes, órfãos e necessitados. Logo após a benevolência vêm a adoração, a prática do Zakat e demais ações obrigatórias.
“O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais, mesmo que a velhice alcance um deles ou ambos, em vossa companhia; não lhes dirijais palavras de desrespeito, nem griteis com eles; outrossim, dirigi-lhes palavras honrosas.” Alcorão Sagrado, 17:23
Neste outro versículo, percebemos o mesmo contexto divino de importância sobre o respeito e a benevolência aos pais. Onde até dizer uma palavrinha desrespeitosa, em forma de gesto, ou um único “ufa”, por exemplo, é classificado como um grande pecado. Esta prática foi abominada no Islã.
Estes dois e muitos outros versos são simplesmente indicativos de quanto os pais são considerados importantes e devem ter maior atenção em nossa religião e doutrina. E dentre os pais, há uma figura que merece mais nossa atenção: a mãe. Pergunto por quê? Deus mesmo responde no Alcorão Sagrado:
“E recomendamos ao homem benevolência para com os seus pais. Com dores, sua mãe o carrega durante a sua gestação e, posteriormente, sofre as dores do seu parto. E da sua concepção até à sua ablactação há um espaço de trinta meses. Quando alcança sua maturidade e, depois, ao atingir quarenta anos, diz: Ó Senhor meu, inspira-me para agradecer-Te as mercês com que me agraciaste, a mim e aos meus pais; para praticarmos o bem que Te compraz; e faze com que minha prole seja virtuosa. Em verdade, converto-me a Ti.” Alcorão Sagrado, 46:15
A melhor ação e devoção
Certa vez, o profeta Moisés (as) perguntou a Deus qual seria a melhor das ações em forma de obediência a Ele. Deus então respondeu e disse: “A benevolência para com os pais”.
Há uma história muito, muito delicada, que quando ouvi, fiquei chocado. Dizem que havia um homem que amava o Profeta Mohammad (saas), e este homem era iemenita. Ele saiu do Iêmen rumo a Medina para se encontrar com o Profeta Mohammad (saas) e se colocar à disposição dele. Quando chegou a Medina e se encontrou com o Profeta, muito emocionado, disse que estaria pronto para lutar ao seu lado. O Profeta então carinhosamente perguntou ao homem se ele tinha pais. Ele disse que sim. Então o Profeta perguntou se eles haviam dado autorização ou estavam conscientes de sua vinda. Ele respondeu que sim, no entanto, não estavam bem com essa decisão, e que sua mãe chorou quando ele saiu de casa. Por conta disso, o Profeta lhe pediu para retornar, e disse que cuidar dos pais era mais amado por Deus do que lutar por sua causa.
“A benevolência com os pais é mais amada e virtuosa por Deus do que a oração, o jejum, a peregrinação, a Umrah e a luta pela causa de Deus.” Mensageiro de Deus (saas)
Até mesmo o gesto de gastar para os pais e lhes dar dinheiro é classificado como uma das ações mais abençoadas e recompensadoras. Certa vez, o Profeta Mohammad (saas) disse: “Sabem qual é a melhor despesa pela causa de Deus?” Disseram: “Só Deus e Seu Mensageiro sabem.” Então ele respondeu: “É o gasto do filho para com os pais.” Como sabem, após certa idade, fica difícil para os pais trabalharem, especialmente quando se aposentam. Suas despesas continuam aumentando por conta da saúde frágil, e o que recebem não é suficiente. Por isso, os filhos têm a obrigação de ajudá-los e pagar do seu bolso para mantê-los. E este ato é um dos mais amados por Deus. Ninguém deve ficar constrangido nem fazer seus pais se sentirem constrangidos ao fazer isso.
O Mensageiro de Deus (saas) dizia: “O melhor ganho é o ganho pelos pais, o melhor serviço é aquele feito aos pais, a melhor caridade é a feita aos pais, e o melhor lugar para dormir é junto deles.”
O amor e a piedade aos pais
O amor e a piedade para com os pais são um dos principais mandamentos do Profeta Mohammad (saas) aos seus seguidores. Cuidar deles, ser piedoso com eles, não magoá-los, não ser duro nem firme — especialmente nos dias de hoje, com toda esta tecnologia e avanço — é essencial.
Alguns filhos, quando veem seus pais não saberem manusear aparelhos de smartphones ou não saberem fazer certas coisas simples, perdem a paciência, falam alto, desprezam… Esses gestos são extremamente repudiados no Islã, especialmente quando direcionados aos pais.
O Profeta Mohammad (saas) dizia: “Olhar para o sábio é uma devoção, olhar para o líder justo é uma devoção, olhar piedosamente e amorosamente para os pais é uma devoção, e olhar para o irmão que se ama por Deus é uma devoção.”
Todos esses cuidados que os filhos devem ter para com os pais têm uma razão. Certa vez, um homem disse ao Profeta que sua mãe já havia atingido idade avançada, que ela estava com ele e que ele a carregava, alimentava, protegia, e fazia tudo isso sem olhar diretamente para ela, para não constrangê-la e por reverência a ela. Então ele perguntou se, assim, estaria pagando sua dívida com a mãe. O Profeta (saas) respondeu: “Não. Isso porque a barriga dela foi um lar e proteção para ti, seu peito foi teu alimento, seus pés eram teus sapatos, suas mãos eram tua defesa, e seu colo foi teu abrigo. E ela fazia tudo isso desejando tua vida, enquanto tu fazes isso a ela desejando sua morte.”
A lei do retorno
Com certeza vocês já ouviram muito os dois últimos versículos da surata Az-Zalzalah (A Era), 99: “Quem tiver feito o bem, ainda que do peso de um átomo, vê-lo-á. E quem tiver feito o mal, ainda que do peso de um átomo, vê-lo-á”.
Esses versos dizem muita coisa e sua interpretação é muito profunda: Tudo que praticamos é para nós mesmos, sejam boas ações ou más. E tudo que praticamos retorna a nós um dia, e o veremos.
Esses versos refletem o mesmo significado de um dito do Profeta Mohammad (saas) que diz: “Este mundo é a plantação para colhermos na outra vida.”
É impossível plantar cebola e colher pêssego, ou plantar maçã e colher uva. Isso é impossível. O mesmo vale para nossas ações. É impossível praticarmos más ações e colhermos bons frutos na outra vida — e vice-versa.
Na verdade, tudo que fazemos de bom para os outros é, em primeiro lugar, bom para nós. E tudo de mal que fazemos aos outros também nos afeta. Certa vez, o Imam Al-Baqir (as) disse: “As boas ações vão à frente, ao Paraíso, para preparar o local do fiel nele, da mesma forma que o homem envia seu empregado para preparar seu aposento antes de descansar.” Então o Imam recitou o seguinte versículo: “…Aqueles que tiverem praticado o bem, estenderão leitos (para repouso) para si próprios (no Céu).” (Alcorão Sagrado, 30:44)
Muitos versos alcorânicos nos apontam esse significado e nos mostram quanto devemos estar atentos às nossas ações, pois elas simplesmente retornam a nós mesmos.
“Quem praticar o bem, será em benefício próprio; por outra, quem praticar o mal, o fará em seu próprio detrimento. Logo, retornareis ao vosso Senhor.” (45:15)
“E encontrarão registrado tudo quanto tiverem feito. Teu Senhor não defraudará ninguém.” (18:49)
Na verdade, as ações não serão apenas sentidas e testemunhadas por nós na outra vida. Muitos dos seus efeitos também serão vividos nesta vida. Isso é muito sério e deve se transformar em nossa filosofia de vida, pois, se quisermos uma vida feliz, em paz, com respeito e dignidade, devemos começar fazendo isso para com os outros. No Brasil se diz muito: “Respeite para ser respeitado”. Isso faz todo sentido e tem ligação direta com o que estamos tratando aqui.
O que devemos entender é que tudo o que fazemos, de bom ou de ruim, pode ser feito conosco mesmos. Como afirma o Imam Assadiq (as): “Não faças Ghibah (falar mal pelas costas), pois será feito contigo. E não caves um buraco para teu irmão, pois tu mesmo cairás nele. Porque da mesma forma que tratas os outros, serás tratado.”
Isso é tão sério que as narrativas afirmam que, se o reflexo de suas ações não retornar a si mesmo, pode ser que retorne aos seus filhos, netos ou gerações futuras. Em uma passagem, o Imam Assadiq (as) disse: “Aquele que cometer uma injustiça, Deus enviará alguém para o oprimir — ou a seus filhos, ou a alguém de sua descendência.”
O que é ser benevolente com os pais
Mesmo sendo bem claro, é importante sermos específicos ao dizer o que significa ser benevolente com os pais.
Al-Birr, em árabe, é um termo que resume todas as palavras relacionadas ao bem, bondade, obediência e benevolência. É o que hoje conhecemos como “ser bom”. Tudo o que é bom é classificado como Birr, que é o termo usado no Alcorão Sagrado. Inclusive a fé, o temor a Deus, o perdão, a clemência, a misericórdia, a humildade, a caridade, o amor ao próximo, o respeito, a ajuda — tudo isso se enquadra neste termo. Portanto, ser benevolente com os pais é ser tudo isso e mais ainda.
Boa convivência
Ter uma boa convivência, com respeito e dedicação. Ser carinhoso com eles, com calma, gentileza. Ao acordá-los, ao falar com eles, ao sentar-se, ao entrar no carro, ao caminhar, ao perguntar — tudo, sem exceção, deve ser feito com boa convivência.
Piedoso e misericordioso
Não ser duro, rude, antipático ou respondão. Olhar raivoso, impaciência, grosserias — tudo isso deve ser evitado. Isso é tão sério que até um único gesto de rigidez para com os pais foi condenado no Alcorão Sagrado. Um simples olhar com rigor pode ser motivo da maldição de Deus em nossa vida.
Obediência
Obedecer aos pais em tudo, exceto no que desagrada a Deus. Jamais devemos obedecer os pais em algo que desagrada a Deus — e mesmo neste caso, a resposta deve ser dada com gentileza e respeito, nunca de forma dura.
Pedir sua bênção
Em várias sociedades — inclusive no Brasil —, há o costume de se pedir a bênção dos pais ao se despedir. Este gesto é maravilhoso e reflete um alto grau de respeito e amor. Pedir a bênção dos pais é algo muito importante, pois quase tudo em nossa vida depende disso: sucesso, riqueza, longevidade, progresso — tudo está ligado à bênção e ao agrado dos pais. Isso porque: “O agrado de Deus depende do agrado dos pais”, como disse o Profeta Mohammad (saas).
Olhar
O Mensageiro de Deus (saas) disse: “Cada vez que uma pessoa olhar para seus pais com piedade, Deus lhe registrará, por cada olhar, a recompensa de uma peregrinação aceita. Então lhe foi perguntado: Ó Mensageiro de Deus, mesmo que olhemos para eles cem vezes por dia? E ele respondeu: Mesmo que seja cem mil vezes.”
Levantar por respeito e sentar corretamente
Quando os pais entrarem, deve-se levantar por respeito como um dever. Deve-se considerar a presença deles, pois, ao estarem presentes, não se deve estender as pernas ou sentar-se de qualquer forma.
O Príncipe dos Fiéis (as) disse: “Levanta-te de teu assento para teu pai e teu mestre, mesmo que sejas um príncipe.”
Não levantar a voz e ser humilde
Esse é um dos maiores sinais de respeito: nunca levantar a voz diante dos pais, rir alto ou tratá-los como pessoas iguais. Mesmo que tenham problemas auditivos, aproxime-se e fale com eles — nunca de longe ou gritando. Isso demonstra desrespeito.
Ao mesmo tempo, devemos ser humildes com os pais — e essa humildade não tem idade. Mesmo aos 50, 60 anos ou mais, o filho deve continuar sendo humilde diante de seus pais. Atendê-los com amor, realizar o que pedem, ajudá-los, não se irritar ou demonstrar tédio — até mesmo corrigir os filhos pequenos ou fazer algo na frente dos pais deve ser feito com consideração à sua presença. O simples ato de gritar diante dos pais é algo condenado.
Pagar as dívidas dos pais e orar por eles
Às vezes, a pessoa é benevolente com os pais durante suas vidas — é um ótimo filho. No entanto, quando eles partem desta vida, e agora? A benevolência com os pais termina? Claro que não. Uma das obrigações dos filhos é pagar as dívidas dos pais (caso tenham) e orar por eles. Também é necessário repor aquilo que deixaram em falta: orações, jejum, Hajj, etc. Tudo isso faz parte da benevolência para com os pais.
O Imam Al-Baqir (as) dizia: “Um servo pode ter sido benevolente com os pais quando vivos, mas se não pagar suas dívidas após suas mortes e nem orar por eles, Deus o classificará como um mau filho. Pode acontecer de um filho ter sido mau com os pais durante suas vidas, mas, após a morte deles, se arrepende, paga suas dívidas e pede perdão por eles — Deus o classificará como um bom filho.”
Histórias e relatos nos indicam quanto essas práticas podem impactar positivamente. Essas narrativas e recomendações deixadas pelos Imames (as) mostram como o impacto de nossas ações pode ser determinante. O respeito com os pais tem tanto valor diante de Deus que Ele recompensa com saúde, longevidade e salvação nesta e na outra vida.
Especialmente aos revertidos, há histórias muito impactantes que indicam quanto a família se comoveu com a educação e a prática dos filhos com seus pais, até mesmo ateus ou de outras religiões. Há uma história de que um dos fiéis na época dos imames era extremamente benevolente com os pais, a ponto de que chamou a atenção de sua mãe, fazendo com que ela perguntasse sobre sua atenção excessiva a ela. Ele então respondeu que fazia isso porque sua nova religião (Islã) lhe orientava a ser benevolente com os pais. Essa resposta emocionou a mãe e a fez se reverter ao Islã dias antes de falecer, e quando faleceu recebeu as honras de uma mulher fiel em Deus e foi enterrada no cemitério dos muçulmanos.
Foi através da conduta que o Profeta Mohammad (saas) conquistou milhões de pessoas, tanto em sua vida quanto após sua partida. Sua educação e conduta sem igual, única e extremamente de alto nível foi o que cativou o coração das pessoas, fazendo com que o amassem sem vê-lo e seguissem seus passos e conduta sem conhecê-lo. O Profeta Mohammad (saas) foi exemplo em sua boa conduta e moral, e assim está registrado no Alcorão Sagrado e nas narrativas abençoadas. O que dizer de um homem que foi tão piedoso que perdoou a todos, até mesmo aqueles que foram seus inimigos e planejaram sua morte, e mataram seus parentes, tios e familiares.
As consequências da bondade aos pais
Como dissemos, esta vida é onde plantamos, e a outra será onde colhemos, e tudo que fazemos nesta vida será sentido e visto por nós mesmos na outra vida. No entanto, há atos cuja consequência é vivida aqui, nesta vida, antes mesmo da outra, e a benevolência aos pais é um desses atos. Aqui vão alguns efeitos: Longevidade; Riqueza abrangente e nunca viverá a pobreza; Facilidade no momento da morte; Terá duas portas abertas no Paraíso para si mesmo; Mais de 70 tragédias são afastadas dele; Viverá honrado.
Estas são apenas algumas das consequências de quem busca agradar e ser benevolente com os pais.
A maldade para com os pais
A tradução em árabe seria Oquq, ou seja, a desobediência, maldade, tratar mal, desrespeito aos pais. Na verdade, é tudo aquilo que é contrário à benevolência e bondade para com os pais. Este é classificado como um dos pecados grandes e capitais no Islã. Não é por acaso que o Profeta Mohammad (saas) disse: “Quatro pessoas não serão olhadas por Deus no Dia do Juízo Final: o maldoso e desobediente com os pais, o fofoqueiro, aquele que desmente o destino e o viciado em bebidas alcoólicas.”
A maldade para com os pais é um dos piores pecados. Na verdade, é como um câncer que corrói as relações sociais e familiares. Isso é justificável, pois, na verdade, o que esperar de alguém que nem respeita os pais, aqueles que se sacrificaram e deram tudo pelo filho? Como alguém pode chegar ao ponto de não respeitar, desprezar e ainda ser maldoso com os pais? Isso, na verdade, é um dos sinais de maior ingratidão que pode ser testemunhado pelo homem. Como esperar piedade e amor de alguém que não respeita os pais? Que tipo de pessoa será esta e qual o perigo que ela representa para a sociedade em suas relações? Imagine.
Numa passagem, o Imam Ali (as) liga a benevolência aos pais à benevolência dos filhos com eles. Ele dizia: “Sejam benevolentes com vossos pais para que assim sejam vossos filhos convosco.”
Voltamos ao mesmo ponto, que é a lei do retorno. Você será tratado da mesma maneira que trata os outros. É uma lei divina. Da forma que você agir, será também agido contigo.
Não devemos esquecer que é uma obrigação, perante os bons atos, sermos gratos. A ingratidão é algo repudiado no Islã, e jamais devemos responder a um bom ato e uma boa ação com uma resposta negativa — especialmente aos pais, aqueles que nos deram, dedicaram, amaram, gastaram e fizeram tanto por nós. Jamais devemos ser ingratos, pois o simples ato de responder alguém — mesmo que te fez um mal — com outro mal já é classificado como um dos piores atos. Imam Ali (as) dizia: “A pior recompensa é responder uma boa ação com transgressão e maldade.”
Numa outra passagem, o Imam Ali (as) classifica aquele que recompensa os outros que lhe fazem mal com uma boa recompensa como alguém que possui fé completa. Ele diz: “Um dos sinais da fé completa é quando se recompensa o maldoso com bondade.”
Imaginem: se os ensinamentos da nossa religião nos ensinam que devemos responder às maldades das pessoas de forma contrária, de forma bela, como deveríamos então responder e recompensar aqueles que fazem boas ações a nós — como nossos pais, especialmente? A recompensa deve ser muito maior, pois eles não fizeram isso em troca de nada, e ser grato a eles é mais que um simples gesto humano; é uma obrigação determinada pela nossa fé, ensinamentos e religião.